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Confiança do setor de seguros aumenta 10,2%

06/04/2016
Tempo de leitura 2 min

Fonte: CQCS

O Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS) – um dos principais termômetros do mercado segurador – subiu 10,2% em março, de acordo com pesquisa da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) divulgada ontem. Pela primeira vez desde junho de 2015, o ICSS fechou acima dos 70 pontos (73,9).

“Março foi um mês agitado na política nacional. A expectativa da definição de impasses políticos no País em um futuro próximo pode ter influenciado as respostas de algumas companhias do setor”, diz o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

O cálculo do ICSS tem por base entrevistas com executivos de mais de 100 companhias, entre corretoras, seguradoras e resseguradoras. O objetivo é avaliar o grau de confiança e as expectativas do mercado. Dessa forma, segundo Vergilio, a Fenacor espera contribuir para o desenvolvimento institucional do segmento e, em especial, das corretoras.

O setor de seguros é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Emprega mais de 40 mil pessoas, abriga cerca de 95 mil corretores e reúne 112 seguradoras em todo o País. Em 2015, movimentou R$ 92 bilhões em volume de prêmios, crescendo 12%, o que mostra sua força na economia nacional.

Na pesquisa, as grandes empresas do setor indicam percentuais de 0 a 200 para a confiança na economia, rentabilidade e faturamento. Também são apurados outros como o Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras (ICER) e o Índice de Confiança das Grandes Corretoras (ICGC). Neste ano, a variação do ICER está maior: 17,1%. Mas ainda não há o que comemorar pelo fato de os índices estarem muito baixos (abaixo de 100 pontos). Sobre o faturamento, as expectativas estão divididas, com 52% das seguradoras e corretoras e 62% das resseguradoras esperando a manutenção ou melhora dos índices nos próximos seis meses.

Os indicadores são superiores aos registrados em fevereiro, de 46%, 50% e 54%, respectivamente. A pesquisa aponta ainda que 72% das seguradoras, 66% das corretoras e 54% das resseguradoras esperam um crescimento da economia brasileira pior ou muito pior pelos próximos seis meses. Apenas as resseguradoras estão otimistas com relação à rentabilidade, pelos próximos seis meses: 62% Este tipo de empresa possui investimentos, o que dá suporte a sua rentabilidade, diferente das demais.

As seguradoras esperam melhora (54%) e as corretoras seguem em baixa: 60% relatam que o cenário pode piorar nos próximos seis meses.

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