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Análise de riscos financeiros: tudo o que você precisa saber sobre o assunto

28/02/2019
análise de riscos financeiros
Tempo de leitura 18 min

Toda empresa precisa gerenciar os riscos inerentes ao negócio. Sua empresa está exposta, por exemplo, à competitividade do mercado, a mudanças na política e na economia, à inadimplência, ao descumprimento de cláusulas contratuais e outras situações que geram prejuízos ao capital e/ou à reputação. Para reverter esse cenário — ou, pelo menos, parte dele — é preciso contar com a análise de riscos financeiros.

Essa prática consiste em calcular a probabilidade de um imprevisto acontecer. Com essa informação, você tem mais chance de eliminar as incertezas, antecipar-se às ameaças e traçar um plano B. Entre as ações a serem tomadas para diminuir os problemas está a contratação de seguros, que reduz as responsabilidades da sua empresa e as passa para um terceiro.

Essa é uma maneira eficiente de enfrentar os riscos financeiros. Porém, o que mais pode ser feito? Como a avaliação do potencial de riscos ajuda seu negócio? Quais são as principais dificuldades e os instrumentos de gestão? Responderemos essas perguntas neste artigo.

Aproveite a leitura!

O que é gestão e análise de riscos financeiros?

Esse procedimento consiste em mensurar e avaliar as ameaças às quais a empresa está sujeita, seja devido às movimentações comuns do mercado financeiro, seja por imprevistos que podem surgir. A análise é feita por meio de estatísticas e probabilidades, que mapeiam os acontecimentos passíveis de gerar prejuízos ao negócio.

A partir dessas informações, o empreendedor é capaz de traçar estratégias que visam à redução dos riscos — esse é o processo de gerenciamento. Assim, mais que estimar potenciais perdas financeiras, a gestão e a análise tem o propósito de evitar que essas situações negativas aconteçam.

Para que esse intuito seja colocado em prática, são estabelecidas diretrizes que determinem a política de aceitação dos riscos financeiros. Com esse consenso, os gestores sabem quais fatores devem ser seguidos na avaliação das ameaças, a fim de tomarem as melhores decisões.

Nesse contexto, é importante conceituar o que é risco. Essa palavra indica a possibilidade de um evento negativo ocorrer para determinada pessoa ou empresa. O problema pode ser humano, patrimonial, financeiro, de imagem etc. Neste artigo, estamos tratando especificamente dos aspectos referentes ao capital corporativo.

O importante a perceber aqui é que os perigos precisam ser controlados. Aquele ditado “para atingir grandes conquistas, é preciso correr riscos” está certo, mas é preciso conhecer as ameaças e saber controlá-las e até amenizá-las. É assim que você toma atitudes inteligentes, que considera a previsão de problemas e a definição de objetivos e metas.

Por que e qual a importância de realizar o gerenciamento dos riscos financeiros?

Gerenciar os riscos financeiros é a maneira mais simples de diminuir os efeitos gerados pelo mercado, pela concorrência e por outros elementos que causam imprevistos. Por ser uma medida gerencial, prepara sua companhia para qualquer situação de danos ao capital que venham a surgir.

Por exemplo: sua empresa participa de uma licitação e ganha o edital. É tomadora de uma prestação de serviços a um órgão público. O contrato traz várias cláusulas e especificações. Durante a execução do trabalho, um imprevisto surge e algumas condições são descumpridas.

Com um seguro garantia, você garante que o que foi acordado em contrato será entregue ao segurado. É uma relação de ganha-ganha. No entanto, existe a contragarantia, um documento assinado pelo tomador e pela seguradora.

O contrato de contragarantia, na prática, assegura que, se houver inadimplência, a seguradora tem o direito sobre eventuais sinistros indenizados. Nesse caso, o tomador se torna responsável pelo prejuízo. Isso acontece com seu patrimônio pessoal ou da empresa.

Assim, os riscos financeiros estão diretamente relacionados à possibilidade de perda de dinheiro. Seus motivadores são variados, como exposição a variáveis macro e microeconômicas, excesso de endividamento, falta de capital de giro e informações de pouca qualidade para subsidiar as tomadas de decisão.

Ao fazer sua análise, seu potencial de prejuízo é identificado e várias estratégias podem ser traçadas para reduzi-lo, a depender da situação identificada. Essa medida faz com que o empreendedor se proteja contra quaisquer imprevistos e evite transtornos mais significativos para seu negócio.

Mais que servir para criar estratégias de prevenção, a análise dos riscos financeiros também tem a finalidade de classificá-los para saber quais são os mais prováveis ou graves. É assim que você pode traçar um plano de ação, por exemplo, pela contratação de um seguro a fim de cobrir potenciais perdas.

Para entender a classificação de riscos, é necessário considerar duas variáveis: a probabilidade de ocorrência e a gravidade do impacto. Veja!

Probabilidade do risco

Avalia a chance de um imprevisto acontecer. A categorização é feita com base nos seguintes critérios:

  • extremamente remoto: é uma possibilidade rara, mais teórica que prática;
  • remoto: é inesperado, mas possível;
  • improvável: inclui eventos que precisam ser considerados, mesmo que tenham baixa potencialidade de ocorrência;
  • provável: acontece, pelo menos, uma vez ao longo do projeto ou da operação;
  • frequente: ocorre várias vezes durante o processo.

Gravidade do risco

Considera o impacto das consequências dos riscos financeiros. Leva em conta a severidade das situações, que é dividida em:

  • catastrófica: é a categoria mais alta, que, no caso dos riscos financeiros, inclui prejuízos elevados, com potencial de falência do negócio;
  • crítica: são danos sérios ao capital, mas que ainda têm possibilidade de serem revertidos;
  • marginal: incorre em perdas financeiras pequenas, mas que impactam os planos de curto ou médio prazo;
  • desprezível: inclui prejuízos pequenos e facilmente reversíveis.

Perceba que, quanto mais grave forem as consequências e maior for a probabilidade de ocorrência do problema, maior deve ser a prioridade do investimento para prevenir a situação.

Quais são os tipos de riscos financeiros?

Realizar uma boa análise de riscos financeiros depende de conhecer os diferentes tipos existentes. Todos estão relacionados às operações que envolvem o capital, como má gestão do fluxo de caixa e baixo retorno de investimentos e transações.

Então, quais são os riscos financeiros aos quais sua empresa está exposta? Confira os que listamos a seguir.

Risco de mercado

Relaciona-se às oscilações de preço, taxas e juros do mercado financeiro, que impactam várias operações da sua empresa, como:

  • investimentos realizados;
  • precificação, que pode ser ajustada, por exemplo, devido à elevação do preço das commodities ou por conta do aumento da taxa de juros;
  • redução das vendas, já que a alta da Selic (taxa básica de juros da economia) diminui o poder de compra do cidadão, que tende a adquirir somente o básico;
  • inadimplência, geralmente derivada do aumento do desemprego etc.

Todas essas situações são controladas com um bom planejamento financeiro. Também é recomendado acompanhar a movimentação do mercado, inclusive para antecipar tendências.

Risco de crédito

Apontam o grau de confiabilidade financeira oferecida por uma empresa a um credor. É o caso de um banco, que realiza a análise de risco antes de conceder o empréstimo, e da seguradora, que também verifica essa questão antes da cessão da apólice. Quando os perigos implicados são altos, os juros ou o valor do serviço é mais elevado.

Também correm risco de crédito aquelas organizações que vendem faturando boleto. Nesse caso, elas entregam a mercadoria antes do prazo e aguardam o pagamento devido. Para evitar essas situações, é preciso se planejar financeiramente para o mês atual e os futuros. Manter uma boa reputação é uma maneira eficaz de proteger o seu negócio, assim como se preservar juridicamente, por exemplo, com a contratação de um seguro.

Risco de liquidez

Indica a possibilidade de a empresa deixar de honrar os compromissos assumidos com fornecedores e colaboradores. A principal causa é a má gestão do fluxo de caixa, o que gera falta de capital de giro. Em situações como essa, é possível que a organização deixe de prestar os serviços assumidos por conta do endividamento. Além disso, está sujeita ao pagamento de juros e multas.

Um exemplo do risco de liquidez é quando a empresa depende do pagamento de aluguéis, mas os locatários estão em atraso. Nesse caso, um seguro fiança locatícia é essencial, porque garante a quitação dos débitos em atrasos, assim como de ressarcimentos e encargos.

Riscos operacionais

São as perdas geradas por processos, colaboradores, eventos externos e sistemas que impactam o funcionamento organizacional. Alguns exemplos são obsolescência ou defeitos em equipamentos, baixa capacitação dos trabalhadores, demandas trabalhistas e de segurança deficientes, práticas inadequadas, fraudes, entre outros.

Apesar de todos os riscos serem mensuráveis, esse costuma ser o mais complexo. Isso porque exige da empresa a criação de um banco de dados com o registro de potenciais falhas e critérios para o bom funcionamento das atividades.

Esses são os principais tipos de riscos considerados na análise que você deve fazer. Apesar de esse conhecimento ser fundamental, ainda existem obstáculos a serem superados. Quer saber quais são eles? Siga em frente!

Quais são as principais dificuldades em realizar uma análise de riscos financeiros?

A gestão financeira de uma empresa já é um desafio. É preciso assegurar que o fluxo de caixa seja positivo, investir em produtos e serviços de qualidade, precificar de maneira correta, manter a margem de lucro etc. No entanto, a análise de riscos financeiros acrescenta outros obstáculos, que precisam ser superados.

Para entender melhor esse contexto, é preciso verificar os dados apresentados no estudo Os Cinco Pilares dos Riscos Empresariais, da Deloitte. O levantamento indica que as principais preocupações são referentes a riscos financeiros, como é o caso do fluxo de caixa (1º lugar) e da contabilidade (ou resultados financeiros, que está em 2º).

Além disso, das 11 primeiras posições, cinco delas são referentes às finanças. Veja o percentual de gerenciamento de cada um deles:

  • fluxo de caixa: 92%;
  • contábil: 91%;
  • tributário e fiscal: 91%;
  • crédito: 87%;
  • taxas de juros nacionais: 83%.

É preciso destacar que o grau de maturidade alto para a gestão de riscos financeiros chega a 55%. No entanto, ainda há um caminho a traçar para 45% das organizações. O sócio da área de Risk Advisory da Deloitte, Elias Zoghbi, ainda frisa que:

Os riscos financeiros são historicamente priorizados pelas empresas, pois têm uma correlação direta com os resultados da organização. Mais do que olhar os resultados passados, no entanto, é preciso executar esta função de maneira analítica, preditiva e abrangente, de forma a apoiar a tomada de decisão das mais altas instâncias em relação ao destino do capital da organização.

Fica claro, portanto, que é fundamental conhecer os desafios existentes e trabalhar para ultrapassá-los. É por isso que vamos apresentá-los abaixo. Confira!

Falta de conhecimento

As empresas trabalham com muitas técnicas, frameworks e normas, mas nem sempre sabem qual é o melhor caminho a seguir. Essa situação é gerada por falta de conhecimento, que impede ou deixa muito custoso implantar a análise de riscos financeiros e sua gestão. Em muitos casos, quando o processo é adotado, torna-se ineficaz.

Falta de oportunidade

A rotina cheia de situações inesperadas também dificulta a implantação da análise dos riscos financeiros. Por mais que os gestores ou empreendedores conheçam a prática e desejem adotá-la, as tarefas urgentes e os prazos apertados fazem com que essa ação deixe de ser uma prioridade.

O cuidado que se deve ter é com os problemas causados justamente por eventos que eram passíveis de controle. Um exemplo é o descasamento de caixa devido à falta de monitoramento das contas a pagar e a receber. A questão é que, nesses casos, é difícil comprovar aos superiores a necessidade de atenção a esse assunto. Com isso, a oportunidade passa e a organização entra em um círculo vicioso.

Falta de vontade

Os gestores percebem a necessidade, mas simplesmente não querem analisar os riscos financeiros. Os fatores que levam a essa situação são variados, mas uma possibilidade é que a pessoa já teve a vontade de fazer a implementação. Com a rotina corrida, realizou outras tarefas e se desanimou com o assunto.

Fica claro, portanto, que os maiores obstáculos à adoção da análise de riscos financeiros é o comportamento dos gestores e líderes. É preciso mudar o pensamento e priorizar essa atividade. Da mesma forma, compreender que as alternativas que eliminem as incertezas, a exemplo do seguro, são a melhor forma de proteger o negócio.

Torna-se fundamental compreender que observar apenas o viés financeiro é insuficiente. Parece contraditório, mas a explicação é simples. Quando apenas esse critério é considerado, a avaliação é comprometida. Isso porque a organização é um organismo vivo, influenciado por aspectos internos e externos.

Na prática, é necessário avaliar critérios financeiros e operacionais junto a outros aspectos, como momento da economia, sazonalidade e impactos no setor de negócio. Assim, muito mais que um gasto, as ações que visam à preservação da companhia são um investimento, que oferecem benefício a curto, médio e longo prazos. É por isso que se torna indispensável utilizar as ferramentas adequadas para fazer essa avaliação. É o que veremos a partir de agora!

Quais são os principais instrumentos para gestão e análise de riscos financeiros?

Conhecer os tipos de riscos organizacionais e pensar em mensurá-los exige identificar as principais ferramentas para esse propósito. Por meio delas, é possível detectar as ameaças financeiras e corrigi-las para evitar mais prejuízos.

Nesse contexto, os instrumentos mais relevantes são os que apresentamos a seguir.

What if

É uma ferramenta de aplicação e compreensão fáceis. Seu objetivo é detectar os principais riscos para depois se aprofundar e entender a origem do problema com a ajuda de outras técnicas. Isso é feito com o auxílio de toda a equipe, por meio de reuniões que especificam a realização das operações financeiras, inclusive de áreas relacionadas, como estoque, compras, vendas e outras.

A proposta é que os colaboradores formulem perguntas que identifiquem os incidentes. Para isso, é utilizada a expressão “what if”, ou “e se”. Por exemplo: e se os clientes ficarem inadimplentes? E se não for possível negociar uma condição melhor de pagamento com o fornecedor? E se o empréstimo for quitado com atraso?

Com as perguntas traçadas, as reuniões seguintes servirão para encontrar respostas que determinem causas, consequências e recomendações para evitar os problemas. É o caso de perceber, por exemplo, que o capital de giro conseguirá cobrir o pagamento de contas. Ou de perceber a necessidade de contratar um seguro para se resguardar.

Tenha em mente que a ideia é chegar a diferentes conclusões, ou seja, visualizar o problema de maneira ampla e considerando vários aspectos. Desse modo, é possível chegar a um consenso com mais facilidade.

Análise preliminar de riscos (APR)

É um processo utilizado principalmente por profissionais de segurança e saúde do trabalho. No entanto, é passível de aplicação por outras áreas, inclusive a financeira. A prática consiste em descrever o trabalho a ser realizado em detalhes, assim como delimitar os profissionais envolvidos e os equipamentos utilizados.

Para isso, o propósito é adotar uma abordagem preliminar, que identifique os riscos ainda na etapa de implantação. Ao mesmo tempo, são detectadas todas as atividades que contemplam o processo e os possíveis problemas que podem acontecer.

A partir disso, insira os dados em uma tabela padronizada. Na primeira coluna destaque a descrição dos riscos. Na segunda, suas potenciais causas. Na terceira, prováveis efeitos. Na quarta, a classificação da ameaça. Além disso, o último campo precisa ser subdividido da seguinte forma:

  • frequência: indica a possibilidade de um evento acontecer, conforme a indicação já apresentada;
  • severidade: assinala a gravidade dos efeitos de um incidente, também de acordo com o que foi repassado no início;
  • matriz de risco: combina os dois itens anteriores para determinar um ranking de prioridades. A categorização é feita a partir dos seguintes critérios: desprezíveis, menores, moderadas, catastróficas e sérias.

Depois de descrever e analisar essas questões, uma nova coluna pode ser criada na tabela da APR. Nela, devem ser assinaladas as ações necessárias para prevenir o problema. Dessa forma, há a elaboração de uma espécie de plano de ação.

Failure mode and effect analysis (FMEA)

É uma metodologia criada pela Nasa criada ainda nos anos 1960. Tem um direcionamento para a engenharia, mas também pode ser adotado por outros setores. Isso porque sua finalidade é detectar, classificar e eliminar as falhas existentes antes que os impactos sejam negativos.

Como colocar a ideia em prática? Primeiro, é preciso identificar todos os efeitos e falhas passíveis de ocorrência. A próxima etapa é priorizar os problemas a partir de três fatores:

  • surgimento do incidente;
  • severidade da consequência;
  • identificação do problema antes de gerar prejuízos.

Tenha em mente que a finalidade do FMEA é descobrir quais erros são mais graves e precisam ser tratados com prioridade. Dessa maneira, é possível adotar medidas preventivas, além das boas práticas que listaremos em seguida.

Quais são as 3 boas práticas para realizar uma análise de riscos financeiros eficiente?

O conhecimento apresentado até aqui é importante, mas precisa ter uma aplicação prática, certo? Por isso, é necessário compreender quais são as melhores práticas para a análise de riscos financeiros. Lembre-se de utilizar as ferramentas já indicadas e classificar as ameaças.

Seguindo todas essas sugestões, o resultado será a eliminação dos problemas do seu negócio. Então, que tal conferir os passos a serem seguidos nesse processo? Acompanhe!

1. Evite um número grande de riscos

A definição das potenciais ameaças é importante, mas nunca deve ser utilizada em excesso. É preciso ter um equilíbrio, porque o número alto de riscos tende a dificultar a análise. Para ter um direcionamento, o ideal é priorizar a qualidade da lista. Isso significa que é melhor ignorar eventos raros e com pouca probabilidade de ocorrência, mesmo que o impacto seja elevado. Nesse momento, foque situações relevantes para o dia a dia.

2. Faça o diagnóstico dos riscos

As peculiaridades do seu negócio precisam ser consideradas para que a próxima etapa, de mapeamento, seja mais eficiente e detecte gargalos, fragilidades e vulnerabilidades. Identifique o risco a ser identificado e seu contexto na organização, ou seja, se está em crescimento, expansão, consolidação ou amadurecimento.

Uma boa ideia é conversar com gestores e colaboradores para entender o funcionamento dos processos no dia a dia. Como o setor financeiro se relaciona a diferentes áreas, é válido ter uma visão mais ampla a partir de uma análise de riscos financeiros qualitativa.

3. Priorize os riscos e planeje as ações

O mapeamento dos riscos, realizado na etapa anterior, deve ser seguido pela sua priorização. O propósito é compreender quais ameaças requerem esforço para serem eliminadas, controladas ou reduzidas. A atenção, portanto, recai no custo-benefício entre as variáveis impacto e probabilidade.

Verifique primeiro qual é a dimensão das consequências e o quanto a empresa está frágil e vulnerável. Essa análise é qualitativa, mas você pode mensurá-la a partir dos critérios abaixo:

  • 0 a 20% para impacto insignificante;
  • 20% a 40% para impacto pequeno;
  • 40% a 60% para impacto médio;
  • 60% a 80% para impacto grande;
  • 80% a 100% para impacto catastrófico.

Em seguida, verifique a probabilidade de os eventos acontecerem. Procure um viés qualitativo ou estatístico, que também trabalhe com porcentagem. Assim, os dois resultados podem ser multiplicados para identificar a criticidade da ameaça. Com os percentuais em mãos, priorize-os e defina uma ordem de ação.

Todas essas dicas evidenciam como é possível fazer uma análise de riscos financeiros mais eficiente. No entanto, como você pôde ver ao longo do post, várias ações precisam ser adotadas para chegar ao melhor resultado.

O recomendado é sempre verificar o nível de criticidade das ameaças e adotar soluções para gerenciá-los. Muitas delas são mitigadas e até eliminadas com os seguros. Portanto, considere essas e outras ações. O resultado valerá a pena.

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