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Seguros para empresas cresceram 6,8% em 2017

20/02/2018
Tempo de leitura 2 min

Fonte: Risco Seguro Brasil

Análise da Risco Seguro Brasil sobre os números consolidados da Susep no ano passado mostram que os prêmios de seguros de 38 linhas empresariais registraram um aumento de prêmios de 6,8% no ano passado, comparado com 4,2% do mercado como um todo.
A performance foi também bastante superior à inflação, que fechou o ano passado em 2,95%, segundo o IPCA.Mas dois produtos foram os grandes responsáveis pelo desempenho passável das linhas empresariais em 2017.
O seguro garantia (setor público) cresceu 30%, enquanto que os riscos diversos se expandiram 23%.Das 38 linhas analisadas, 18 encolheram durante um ano marcado por uma lenta e ainda pouco convincente saída de vários anos de crise.
Algumas, como a de riscos nucleares, até mesmo desapareceram do mapa.As maiores em 2017, de acordo com a Susep, as linhas analisadas fecharam o ano com um volume de prêmios de seguros de R$ 16,83 bilhões.
A lista não inclui os seguros agrícolas e nem as coberturas de vida e saúde coletivas pagas pelas empresas a seus funcionários. Em 2016, o número era de R$ 15,78 bilhões. Juntos, os produtos de seguro garantia e riscos diversos acrescentaram R$ 1 bilhão em prêmios, correspondendo à quase totalidade do aumento.
Essas duas linhas são, respectivamente, a segunda e a terceira maiores do mercado, com 14,2% e 14% do total de prêmios. A maior de todas, com 16,4%, é a de riscos nomeados e operacionais, que se expandiu em 5% no ano passado.
A quarta maior, de compreensivo empresarial, apresentou pequena retração. Junas, estas quatro linhas respondem por 57.3% do mercado de seguros para as empresas, conforme a definição da RSB.
Também tiveram um desempenho positivo no ano passado, em termos de crescimento, produtos como crédito interno (24% de crescimento), lucros cessantes (19%), RC ambiental (27%) e crédito à exportação (55%). A outra linha de seguro garantia, para o setor privado, cresceu 85%, mas ainda corresponde a menos de 10% da garantia para interações com o setor público.
Esta última se beneficiou do aumento notável do uso de seguro garantia em substituição aos depósitos financeiros e garantias imobiliárias em processos judiciais. Algumas linhas de seguro de transporte também se expandiram bem no ano passado, com crescimento de 17% nos seguros de responsabilidade civil para transporte e desvio de carga (RCF), que é uma das dez maiores do mercado. Já os que mais perderam volume de prêmios foram produtos ligados a setores fortemente afetados pela longa recessão econômica.
Os seguros para riscos de engenharia e de petróleo encolheram 36% e 35%, respectivamente. Já os aeronáuticos murcharam 28%.Também houve recuo em alguns produtos de transportes, como o seguros de RC para ônibus (-20%) e o facultativo para embarcações (RCF), com -15%.
Outra queda notável foi a dos seguros para satélites, que quase sumiram do mercado após minguar mais de 90% no decorrer do ano. Os seguros globais de banco, por sua vez, despencaram 55%.

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