A Fitch avalia que a desaceleração econômica, o vencimento de empréstimos, a desvalorização cambial e saídas de capital pressionam os perfis de crédito de bancos de países emergentes. Segundo relatório da agência de classificação de risco, contudo, é improvável que haja uma ampla crise nos mercados emergentes, seja geral ou apenas no setor bancário.
Para a Fitch, o alcance da deterioração do crédito – e de consequentes rebaixamentos de notas de crédito – deverá ser contido pela significativa capacidade dos bancos de absorver perdas, pelo crescimento econômico positivo na maioria dos emergentes e pela ajuda externa disponível.
Essas opiniões foram apresentadas por chefes de unidades da Fitch que cobrem a região da Ásia e do Pacífico, a América Latina e países emergentes europeus, durante reuniões recentes com mais de 30 grandes investidores em mercados emergentes, informou a agência.
O foco das reuniões foi a perspectiva dos bancos na China, Brasil (onde pesam a recessão, o escândalo da Petrobras e o enfraquecimento do real) e Turquia, acrescentou a Fitch.
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