Fonte: Valor Econômico
O dólar sobe mais de 1% ante o real nesta segunda-feira, depois de ter alcançado quase R$ 3,58, em uma nova máxima em 12 anos e meio.
As operações locais acompanham a onda de liquidação de moedas emergentes no mundo, depois do tombo de quase 9% nos mercados de ações chineses gerar pânico entre investidores e alimentar temores de uma desaceleração no mundo emergente liderada pela China.
Às 15h15, o dólar comercial subia 1,81%, para R$ 3,5580. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,5796, maior patamar intradia desde 5 de março de 2003, quando marcou R$ 3,6004.
No mercado futuro, o dólar para setembro tinha alta de 1,37%, a R$ 3,5780, após bater R$ 3,5885.
O euro comercial superou a barreira dos R$ 4 pela primeira vez em mais de dez anos. A moeda europeia disparava 3,44%, para R$ 4,1090, depois de alcançar R$ 4,1872 na máxima.
No exterior, a onda de vendas continua. O peso mexicano e o peso colombiano bateram mínimas recordes, enquanto os dólares australiano e neozelandês caíram a novos pisos em mais de seis anos. O peso chileno recuou a uma mínima em 12 anos, e o rand sul-africano tocou o menor valor ante o dólar em 14 anos. O ringgit malaio e a rupia indonésia caíram a novas mínimas desde a crise financeira asiática de 1997-1998.
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